20 de setembro de 2012

Movimentação no Porto de Santos bate recorde em agosto

O porto de Santos bateu seu próprio recorde em agosto encerrando o mês com 10,52 milhões de toneladas, alta de 13,8% sobre a mesma base de 2011. Também no acumulado do ano, o volume é inédito: 67,11 milhões de toneladas, alta de 4,4%. A movimentação de Teus (contêineres de 20 pés) cresceu 8,9% em agosto, para 296 mil unidades. No acumulado, já são 2 milhões de Teus, avanço de 7,2%.

Quanto à balança comercial, Santos apontou aumento de 3,4% no acumulado até agosto, respondendo por 25,7% do total nacional. Foram escoados pelo complexo o equivalente a US$ 79,1 bilhões em cargas.

As exportações lideraram a alta em agosto e saltaram 19,1%, para 7,49 milhões de toneladas. As importações, que estavam em baixa, voltaram a crescer e avançaram 2,4%, para 3 milhões de toneladas.

Na soma dos oito primeiros meses, os embarques cresceram 9%, para 45,6 milhões de toneladas; e os desembarques caíram 4,4%, fechando em 21,4 milhões de toneladas.

Na exportação, os responsáveis pelo ritmo acelerado foram o açúcar (alta de 9,4%) e o milho (57%). O açúcar atingiu 2,34 milhões de toneladas, apesar de ainda se manter em queda no acumulado do ano. A segunda carga mais movimentada em agosto foi o milho, com 1,76 milhão de toneladas. O complexo soja, importante commodity escoada por Santos, teve variação positiva de 34,9% no mês, chegando a 617 mil toneladas. No acumulado do ano, detém o maior volume. São 12,6 milhões de toneladas, aumento de 34,5% sobre a mesma base do ano passado.

A retomada do aumento das importações em agosto foi resultado do crescimento da descarga de produtos como o adubo que, com 407 mil toneladas, cresceu 4,5%. No acumulado do ano, porém, o saldo da lista de importações é negativo, ainda efeito da crise mundial.

O número de atracações no ano chegou a 3.731, apontando redução de 4,4% do fluxo de embarcações. A queda de navios atracados representa um ganho de consignação média da carga de quase 10%, reflexo, entre outros fatores, da operação de navios de maior calado.


Fonte: Jornal Valor Econômico

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