11 de setembro de 2012

Balança tem superávit de US$ 1,028 bi na primeira semana de setembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,028 bilhão na primeira semana de setembro, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo positivo resulta da diferença entre US$ 4,445 bilhões em exportações e US$ 3,417 bilhões em importações.

No acumulado do ano, o resultado das transações comerciais brasileiras é positivo em US$ 14,198 bilhões. No mesmo período do ano passado o saldo da balança comercial era de US$ 20,303 bilhões.

A média diária de US$ 1,111 bilhão nas exportações até a primeira semana de setembro é 0,2% superior à média diária de US$ 1,109 bilhão dos embarques realizados em setembro de 2011. O aumento das exportações de produtos básicos e manufaturados é a razão para o crescimento na média diária na primeira semana deste mês, quando comparada com o mês inteiro em 2011.

Os embarques de itens básicos avançaram 0,2%, dos US$ 540,6 milhões da média diária de setembro de 2011 para US$ 542 milhões na primeira semana do mês neste ano, por conta, principalmente, das vendas de petróleo, soja em grão, milho e carne de frango.

As exportações de manufaturados, por sua vez, avançaram 9,3% na comparação da média diária na primeira semana deste mês (US$ 418,3 milhões) com setembro de 2011 (US$ 382,6 milhões). Os principais responsáveis pelo crescimento foram etanol; automóveis; autopeças; motores e geradores elétricos; e veículos de carga.

Já para os semimanufaturados a média caiu 18,7% na mesma comparação, passando de US$ 164,3 milhões em setembro de 2011 para US$ 133,5 milhões na primeira semana deste mês. O resultado se deve à queda das exportações de celulose; ouro em forma semimanufaturada; ferro-ligas; e óleo de soja em bruto.

Na outra ponta, as importações diminuíram 11,2% na primeira semana de setembro de 2012, com média diária de US$ 832,8 milhões, ante US$ 962,5 milhões em todo o mês de setembro de 2011.

No comparativo, diminuíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-60,3%); farmacêuticos (-27,7%); aparelhos eletroeletrônicos (-13,8%); e siderúrgicos (-12,3%).


Fonte: Jornal Valor Econômico

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