31 de julho de 2013

Sem compras da China, exportações brasileiras cairiam 5,5% no semestre

A China segurou a queda das exportações brasileiras no primeiro semestre do ano. Não fosse o país asiático, que comprou 10,3% a mais do que em 2012, os embarques totais do Brasil teriam recuado 5,5%, em vez da queda de 0,8% registrada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O apetite chinês compensou o resultado negativo com norte-americanos e europeus, que frearam de forma substancial as compras de produtos nacionais.
No primeiro semestre deste ano, a cada cinco dólares que entraram no Brasil, um veio de mãos chinesas. Há seis anos, a cada cinco dólares, 30 centavos vinham da mesma fonte. O crescimento das exportações à China, contudo, não foi acompanhado por ganho de espaço pelos produtos nacionais no mercado asiático. As importações totais da China neste ano cresceram 10,1%, segundo a OCDE. Na visão de analistas, a crescente dependência da exportação brasileira à demanda chinesa, aliada à desaceleração econômica em marcha naquele país, traz perspectivas desfavoráveis ao comércio exterior nos próximos anos.
Os US$ 114 bilhões que o Brasil exportou também foram incrementados pela Argentina, que importou do Brasil 7,2% a mais do que em 2012, assegurando o crescimento de 2,4% das vendas aos latinos americanos. Se a demanda dos argentinos por automóveis, autopeças e máquinas e aparelhos mecânicos foi responsável pelo resultado, a procura dos países do Oriente Médio por carnes, açúcar e minério de ferro levou os embarques à região a crescer 8,1% e somar US$ 5 bilhões.
De acordo com José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o principal fator que explica as exportações para a China aumentando a dois dígitos é a antecipação da supersafra de venda da soja e o preço elevado do produto no início do segundo trimestre do ano. No entanto, o analista prevê que esse ritmo não deve se sustentar, fazendo as exportações ao país asiático em 2013 fecharem com um crescimento não tão vigoroso.
A soja, produto mais vendido no primeiro semestre, foi responsável por US$ 10,9 bilhões em exportações à China. O montante é US$ 2,2 bilhões maior do que ano passado e representa metade do total embarcado ao país. "Ainda resta um mês e meio de vendas de soja brasileira antes da safra norte-americana ir ao mercado e o preço já está caindo. Isso deve frear um pouco esse crescimento até o fim do ano", diz Castro.
Para Rodrigo Branco, da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), a pauta exportadora brasileira se tornou dependente da alta dos preços das commodities nos últimos seis anos, movimento puxado pela demanda chinesa por matérias-primas.
O espaço conquistado pelos chineses veio da retração da demanda dos mercados mais tradicionais aos exportadores brasileiros. A União Europeia importou 7,6% menos neste ano. Se no primeiro semestre do ano passado o saldo com o bloco foi superavitário em US$ 400 milhões, neste semestre houve déficit de US$ 3,2 bilhões. Com os Estados Unidos, a queda foi significativa: 14,6%. Assim, o Brasil vendeu mais ao Mercosul (US$ 13,6 bilhões) do que aos norte-americanos (US$ 11,5 bilhões)
Em 2012, o resultado foi inverso. Enquanto a retração europeia se deu em virtude de menor demanda por manufaturados, minério de ferro e soja, refletindo a recessão econômica do bloco e a dificuldade da indústria nacional em competir com concorrentes asiáticos naquele mercado, o recuo da demanda norte-americana é explicado pela produção menor de petróleo da Petrobras e pelo aumento do consumo de combustíveis no mercado interno. Com isso, houve menos petróleo disponível para a exportação do setor, que vendeu menos do que a metade do registrado ano passado aos EUA, tirando US$ 2,1 bilhões da balança.
Para Fabio Silveira, da GO Associados, as exportações são dependentes da dinâmica industrial de outros países. "Diferentemente dos europeus em crise, ainda temos muitas commodities para exportar e vamos seguir fazendo isso. A diferença é que será com preços mais baixos, o que vai afetar o resultado do comércio exterior no médio prazo", diz.

Fonte: Jornal Valor Econômico

Aeroportos operam normalmente apesar de greve, diz Infraero

Símbolo da Infraero é visto em aeroporto

A Infraero elaborou um plano de contingência para a greve dos aeroportuários, que inclui o remanejamento de empregados para reforçar as equipes nos horários de maior movimento

Os aeroportos brasileiros administrados pela Infraero operavam normalmente nesta quarta-feira (31/07/2013) e não registravam impactos da greve dos aeroportuários que teve início à meia-noite, segundo informou a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa.
A greve foi aprovada no dia 18 de julho pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), que reivindica, entre outros pontos, aumento salarial real de 9,5 por cento e melhorias em benefícios como o auxílio-creche.
Dados disponíveis no site da Infraero, atualizados às 7h, indicavam que de 360 voos programados apenas 3,9 por cento haviam sido cancelados e 1,4 por cento estavam atrasados.
A Infraero elaborou um plano de contingência para a greve dos aeroportuários, que inclui o remanejamento de empregados para reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves.
Os sindicalistas agendaram uma série de assembleias em diversos aeroportos do país nesta quarta-feira, a partir de 14h, para deliberar sobre a continuidade da paralisação.
"A contraproposta apresentada pela empresa está muito longe de atender as expectativas da categoria aeroportuária", disse o Sina em seu site.
"Das 106 cláusulas encaminhadas pelos aeroportuários, aprovadas em assembleias pelo Brasil, a empresa mais uma vez, demonstrou total desrespeito, desprestígio e indiferença às necessidades dos aeroportuários", acrescentou o sindicato.
Fonte: Revista Exame 

30 de julho de 2013

Centro de estudos aponta que exportações mundiais caíram 0,5% em maio


Aaron McKenzie Fraser/Bloomberg
Genebra 
O comércio internacional continua fraco e os últimos dados consolidados não dão margem a uma previsão de melhoras significativas proximamente.

Em volume, as exportações mundiais caíram 0,5% em maio, de acordo com o CPB, o Centro de Analise Econômica da Holanda, cujo levantamento é atentamente acompanhado pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
O volume de exportações das economias desenvolvidas continua abaixo do nível de antes da crise global. Por sua vez, as exportações da América Latina tiveram queda de 1,3% em maio, enquanto suas importações cresceram 0,9%.
Japão
Em valor, o comércio mundial caiu ainda mais, 1,2%. Ao mesmo tempo, o crescimento das exportações do Japão em junho aumentaram em iene, mas caíram quando medidas por dólar americano ou por volume.
“A desvalorização do iene, desde o ano passado, não parece ter reforçado a competitividade japonesa”, avalia Andrew Kenningham, da Capital Economics.
Zona do euro
As vendas externas dos países da zona do euro continuam fracas. A exceção é a Espanha, que vem de base baixa.
China
Já a China, maior nação comerciante do planeta, sofreu, em junho, seu pior resultado desde o começo da crise financeira global. Suas vendas caíram 3,1% comparado ao ano anterior, em dólar.
Economistas atribuem o resultado, em parte, ao ataque do governo contra o uso de transações comerciais para driblar controles de capital. Mas o fator principal é mesmo a persistência da fraca demanda global.
Analistas não veem nenhuma recuperação de exportações recentemente. Cedo ou tarde, a Organização Mundial do Comércio deverá revisar para baixo sua projeção de alta das trocas em 3,5% este ano.

Fonte: Jornal Valor Econômico

26 de julho de 2013

Obras na Rua do Adubo provocam congestionamento maior que o habitual



O primeiro dia das obras de recapeamento da Rua Idalino Pinês, ( Rua do Adubo é de congestionamento e transtorno para os motoristas. A fila de caminhões não é novidade, mas os bloqueios realizados na via refletem no tráfego na área urbana (Avenida Santos Dumont, principal via da região) e na Rodovia Cônego Domênico Rangoni.

A primeira quadra da rua, que vai da rodovia até a Avenida Mário Daige, começou a ser totalmente refeita, com a troca de solo, retirada de todo o pavimento asfáltico, preparo de base, camada pré-asfáltica, seguida do asfalto. O restante da pista, porém, que está menos deteriorado, que vai até a Avenida Santos Dumont, será raspado (fresagem), recebe uma nova camada de pavimentação. A intervenção dos trechos será feito de cada vez, segundo a prefeitura. 

As obras de recapeamento e urbanização têm previsão de durar de três a quatro semanas, pois as variações climáticas neste período podem interferir no cronograma de ações, como troca de solo, raspagem e aplicação da camada asfáltica e de base. Quando estiver concluída, a expectativa é de que melhore o trânsito na Rua do Adubo e nas ruas no entorno, pois propiciará uma maior velocidade média aos caminhões que entram e saem no Porto, diminuindo os constantes congestionamentos no local.

Fonte: Jornal A Tribuna

11 de julho de 2013

Manifestações vão fechar os principais acessos às cidades

As manifestações agendadas para a manhã desta quinta-feira, no Dia Nacional de Lutas, prometem isolar as cidades da Baixada Santista e complicar o trânsito entre elas. Os protestos, promovidos por mais de 80 sindicatos representando oito centrais sindicais, pretendem bloquear pontos estratégicos de acesso aos municípios. A expectativa é de que as ações comecem a partir das 5 horas e, por isso, quem precisa sair de casa terá que tomar alguns cuidados antes.

O comunicado enviado pelos organizadores dos movimentos na região informa que os trabalhadores vão parar indústrias, terminais portuários e importantes rotas de trânsito, além da travessia de balsas. Bancos também estarão fechados. Na Baixada Santista, a paralisação se concentrará nas cidades de Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Santos, São Vicente. 

Pelas informações divulgadas, é possível perceber que dá para se deslocar dentro de alguns municípios, mas, como as entradas das principais cidades estarão fechadas, transitar entre uma e outra será praticamente inviável.

Este é o caso de Cubatão, que, por sua posição geográfica, cortada pelas principais rodovias da região, acabará ficando isolada. Isso porque os manifestantes prometem fechar a Via Anchieta e a Rodovia Cônego Domênico Rangoni. 

Ao procurar a malha urbana como alternativa, os motoristas que usam estas rodovias poderão congestionar também as vias municipais, o que tornará, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, quase impossível o deslocamento de veículos dentro da Cidade.

Para tentar minimizar os transtornos, agentes da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) atuarão desde as primeiras horas do dia. Os serviços públicos funcionarão normalmente.


Créditos: Carlos Nogueira

Praia Grande

O mesmo ocorrerá em Praia Grande, que terá fechada os acessos pela Rodovia Padre Manuel da Nóbrega e pela Ponte do Mar Pequeno. Procurada, a Secretaria de Trânsito da Cidade informou que reforçará o contingente de agentes nos arredores onde poderão ocorrer manifestações para auxiliar o fluxo de veículos nestes trechos. 

Sobre os serviços públicos, assim como também o transporte coletivo municipal, a Prefeitura informa que não há previsão de nenhum tipo de paralisação.

São Vicente 

Já em São Vicente, a Prefeitura informou, por meio da Secretaria de Transportes (Setrans), que os agentes de trânsito da Cidade atuarão normalmente nas ruas e serão orientados para amenizar possíveis transtornos.

Como um dos pontos que serão paralisados é a Divisa, a Setrans orienta como rota alternativa a Avenida Nossa Senhora de Fátima e a Linha Vermelha (por meio da Avenida Monteiro Lobato pelo Morro da Nova Cintra). Mas, a entrada de Santos e o Morro da Nova Cintra estão incluídos nos pontos onde haverá bloqueios. 

Em relação ao funcionamento de hospitais e prontos-socorros, a Secretaria de Saúde informa que todas as unidades abrirão normalmente, entretanto, a greve pode afetar o deslocamento dos funcionários.

Santos

Assim como no restante da região, em Santos, o trânsito também promete dar um nó, tendo em vista que os trabalhadores fecharão a Divisa, impedirão a travessia litorânea e prometem travar a entrada da Cidade, a Avenida Perimetral, o Morro da Nova Cintra e os dois sentidos do Túnel Rubens Ferreira Martins.


Créditos: Vanessa Rodrigues



A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) recomenda aos motoristas que evitem trafegar pelos locais onde estão previstas as manifestações. Agentes realizarão os bloqueios necessários, desviando o trânsito para rotas alternativas. 

O transporte coletivo, conforme a companhia, também será direcionado conforme a necessidade momentânea. 
Já a Secretaria de Saúde de Santos informa que os Pronto-Socorros funcionarão normalmente, a exemplo do serviço prestado pelo Samu.

2 de julho de 2013

Caminhoneiros voltam a bloquear 5 estradas pelo país

Rodovia Cônego Domênico Rangoni amanhece bloqueada por manifestantes na praça do pedágio

Após realizarem 35 protestos em 23 rodovias de 9 Estados do País, na segunda-feira (01/07/2013), manifestantes e caminhoneiros mantêm os bloqueios em estradas de pelo menos 5 estados na manhã desta terça-feira. Eles pedem redução no preço dos pedágios e dos combustíveis, mudanças na legislação e mais segurança. Na tarde de ontem, a Justiça determinou o desbloqueio das estradas federais. Em São Paulo, a Polícia Militar foi usada para liberar a Castelo Branco. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer cobrar indenização dos manifestantes.

TEMPO REAL:

09h06 (02/07/2013) - Comboio de caminhoneiros segue parado na Marginal Pinheiros. Grupo ocupa a pista local e deixa apenas uma faixa para a passagem de carros de passeio e ônibus. Pista expressa da Marginalregistra 15 km de lentidão, da Av. Interlagos até a Ponte Cidade Universitária
Grupo segue parado, ocupando a pista local, Pinheiros tem 15 km de lentidão na expressa e na local sentido Castelo, da interlagos até cidade universitária

08h59 (02/07/2013) - SÃO PAULO: Porto de Santos segue com os acessos bloqueados devido aos protestos. A operação de carga e descarga de mercadorias, contudo, segue normalmente, afirma a Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), responsável pela administração do terminal.

08h46 (02/07/2013) - SÃO PAULO: Comboio de 30 caminhões segue parado na pista local da Marginal Pinheiros. A Polícia Militar já chegou ao local e acompanha o protesto, que segue pacífico. Não há previsão para a liberação da via.

08h40 (02/07/2013) - SÃO PAULO: A Rodovia Cônego Domênico Rangoni está bloqueada há quase 24 horas. Interdição na altura do km 250, na Praça do Pedágio, gera 2 km de lentidão em ambos os sentidos, informa CET. Veículos de passeio e ônibus podem seguir pelo acostamento.

08h17 (02/07/2013) - Protestos no Porto de Santos geram 4 km de congestionamentos na Rodovia Anchieta, da altura do km 60 ao 64, chegando até o Viaduto da Alemoa.

08h14 (02/07/2013) - Comboio de 30 caminhões que seguia pela Marginal Pinheiros decidiu parar, gerando mais transtornos para os motoristas que seguem pela via. Além disso, um acidente envolvendo a queda de um motociclista interdita a faixa esquerda da Marginal, próximo a Ponte Otávio Frias de Oliveira.

08h08 (02/07/2013) - União Brasil Caminhoneiro afirma que cerca de 90% dos caminhoneiros e transportadores de carga do país decidiram pelo protesto.

08h02 (02/07/2013) - “Queremos tratamento especial por parte do governo federal para o ramo de cargas, pois sabemos que somos a mola aberta da economia”, afirma o presidente da União Brasil Caminhoneiro, Nélio Monteiro. Grupo crítica os subsídios do governo e redução de pedágios para empresas de ônibus enquanto o governo estadual de São Paulo pretende cobrar os caminhões por eixo suspenso.

08h00 (02/07/2013) - Para Monteiro, caminhoneiros que seguem na estrada é porque não sabiam do movimento já que, segundo ele, a orientação para os motoristas é não atrapalhar os outros usuários das rodovias.

07h57 (02/07/2013) - “Até o final do dia a probabilidade é que mais de 80% dos veículos pesados estejam estacionados no território nacional”, afirmou o presidente da União Brasil Caminhoneiro, Nélio Monteiro, em entrevista a Rádio CBN. Segundo ele, a recomendação é que os caminhoneiros deixem os veículos estacionados nas garagens. Ainda assim, comboio de 30 caminhões segue pela Marginal Pinheiros, no sentido Castelo Branco, e gera 11 km de lentidão na via.

07h45 (02/07/2013) - SÃO PAULO: Comboio de 30 caminhões segue lentamente pela Marginal Pinheiros, sentido Castelo Branco. Grupo já passou da Ponte Eusébio Matoso e deixa apenas a faixa da esquerda da pista local livre para carros de passeio e ônibus.

07h42 (02/07/2013) - SÃO PAULO: Caminhoneiros também protestam no Porto de Santos e provocam congestionamentos na chegada da cidade.

Fonte: Jornal Estadão

Caminhões interditam os acessos para o Porto de Santos

Um grupo de caminhoneiros fechou na segunda-feira (01/07/2013), o acesso ao Porto de Santos, na altura da Alemoa, impedindo caminhões e carretas de chegarem ao viaduto que tem ligação direta com o cais. À tarde, os dois acessos ao maior porto da América Latina ficaram fechados.
Manifestantes usam pedras para bloquear avenida portuária - Lucas Baptista/AE
Lucas Baptista/AE
Manifestantes usam pedras para bloquear avenida portuária
Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o Retão da Alemoa ficou parado, prejudicando o tráfego de caminhões com destino à margem direita do cais. Só quem entrou no complexo portuário pela manhã, antes da deflagração do movimento, conseguiu operar cargas. Mesmo assim, a chuva prejudicou a movimentação de grãos.
Também em Santos, um outro grupo de caminhoneiros queimou pneus e galhos de árvores no bairro do Valongo para impedir a passagem de caminhões. Somente carros de passeio e ambulâncias podiam transitar pela Avenida Mário Covas.
Já em Cubatão foi a ação policial que impediu o bloqueio de acessos ao Porto de Santos. O objetivo inicial do protesto era reivindicar melhorias para o Hospital Municipal, mas os cerca de 150 manifestantes resolveram seguir para a Cônego Domênico Rangoni, bloquear a estrada e impedir o acesso de caminhões à margem esquerda do Porto de Santos. A Polícia Militar usou balas de borracha para dispersar o grupo.
Por fim, no Guarujá, houve bloqueio na Rua do Adubo, que dá acesso à margem esquerda do porto e aos terminais portuários ali existentes. Além de reivindicar melhorias para a via, os líderes dos caminhoneiros também protestavam contra a nova forma de cobrança do pedágio, que vai provocar prejuízos para a categoria. Pela manhã, os caminhoneiros ainda pararam a praça de pedágio na Cônego Domênico Rangoni, nas proximidades da Rio-Santos. Às 23 horas, manifestantes continuavam a bloquear a Domênico Rangoni.
Interior. Ao todo, oito estradas paulistas tiveram paralisações, feitas por caminhoneiros e outros manifestantes. Caminhoneiros bloquearam as duas pistas da Rodovia Marechal Rondon (SP-300), no km 522, às 10h57. Os manifestantes, que pediam a redução na tarifa de pedágio, permitiam a passagem de veículos leves pelo acostamento. Em seguida, eles seguiram em comboio pela pista leste da rodovia, numa "operação tartaruga", rodando em baixa velocidade. No km 501, município de Glicério, houve nova parada com o fechamento das duas pistas. A pista só foi liberada por volta das 15h30.
Além da Rodovia Castelo Branco (SP-280), com as duas pistas bloqueadas por caminhoneiros, mais duas rodovias foram fechadas ontem no sudoeste paulista em protesto contra os pedágios. Manifestantes bloquearam a Rodovia João Melão (SP-255) por volta das 10 horas, no km 246, em Avaré. Um acordo com a Polícia Rodoviária Estadual garantiu a liberação da estrada a cada meia hora para dar vazão ao tráfego, seguida de bloqueio.
Enquanto isso, a Rodovia Francisco Pontes (SP-255) foi bloqueada pelos caminhoneiros na altura do km 198, no distrito de Gramadão, em Itapetininga, entre essa cidade e Capão Bonito.
As duas pistas foram fechadas por volta das 10h30. Alguns motoristas desviavam por estradas rurais, mas havia o risco de atoleiros e o trânsito acabou complicado.


Fonte: Jornal Estadão

1 de julho de 2013

Caminhoneiros protestam e param a principal entrada do Porto de Santos


Trânsito parado no Porto de Santos (Foto: Reprodução / Codesp)Trânsito parado no Porto de Santos
(Foto: Reprodução / Codesp)
Centenas de caminhões bloqueiam, na manhã desta segunda-feira (1), o principal acesso à Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, no litoral de São Paulo. O protesto, que começou no início da manhã, 'trancou' a Rua Idalino Pinês, conhecida como a 'Rua do Adubo'. Os manifestantes pedem a diminuição da tarifa dos pedágios no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI).
O protesto começou na Via Anchieta, na altura de São Bernardo do Campo. Após congestionarem a Cônego Domênico Rangoni, os caminhões provocaram reflexos de congestionamentos em vários acessos da rodovia. Até o momento não há registro de confronto entre policiais e manifestantes.
De acordo com informações da Guarda Portuária, o trânsito está completamente parado na reta da Alemoa por causa das manifestações dos caminhoneiros. A Guarda Portuária afirma que o trânsito está parado no sentido Centro de Santos e também no sentido São Paulo.
Segundo a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta Imigrantes, havia, por volta das 10h30 do dia 01/07/2013, oito quilômetros de congestionamento na Cônego. A Polícia Militar Rodoviária realiza um comboio com os caminhoneiros que participam do protesto.
Fonte: G1

Caminhoneiros bloqueiam pistas da Castelo Branco e Anchieta, em São Paulo

A paralisação de caminhoneiros ligados ao Movimento União Brasil Caminhoneiro (Mubc), que teve início na manhã desta segunda-feira (1º) em diversas cidades do país, já deixa pistas de pelo menos duas rodovias paulistas paralisadas.

A rodovia Anchieta tem duas faixas bloqueadas tanto no sentido São Paulo quanto no sentido litoral, com carretas atravessadas nas pistas. No sentido litoral, os motoristas enfrentam lentidão para passar pela única pista livre, com congestionamento entre os km 21 e 23. No sentido São Paulo, também há apenas uma pista livre, com lentidão no km 23.    
A rodovia Castelo Branco tem 15 km de congestionamento no sentido interior e dez no sentido São Paulo, na altura do km 30. Também neste caso apenas uma pista ficou liberada para a passagem de motoristas.
Minas Gerais também tem rodovias fechadas
Caminhoneiros fecham a rodovia Fernão Dias, na cidade de Igarapé (MG). O protesto começou na madrugada desta segunda-feira, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. Os motoristas enfrentam 5 km de retenção nos dois sentidos. A rodovia BR-381 também está fechada, na altura do km 359 em João Monlevade (MG).

Paralisações devem seguir até quinta
A Mubc entidade promete paralisações até a quinta-feira desta semana e recomenda a todos os caminhoneiros que não programem viagens para o período de paralisação. A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) divulgou, em nota, que não apoia o movimento grevista.

Fonte: Uol