A principal categoria a aderir à greve dos servidores federais foi a dos funcionários das agências nacionais de regulação, informou nesta quarta-feira o Ministério do Planejamento. Balanço da Pasta mostra que 2,4 mil dos 11,5 mil servidores que tiveram o ponto cortado estão lotados em uma das dez agências paralisadas.
No total, o governo deixou de pagar R$ 20,6 milhões em salários em agosto, mas não divulgou quantos dias foram descontados na folha de cada servidor.
O Ministério da Saúde teve o maior contingente de servidores sem receber salário integral em agosto, com 1,6 mil servidores — equivalente a 5,7% do total da força de trabalho da Pasta.
No Ministério da Justiça, que enfrenta paralisações na Polícia Federal (PF) e na Polícia Rodoviária Federal (PRF), 1,5 mil servidores sofreram corte de ponto neste mês, o que equivale a 5,3% do total dos seus funcionários.
No Ministério da Ciência e da Tecnologia, mil funcionários da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) tiveram o ponto cortado. O efetivo corresponde a 40,5% do total de servidores do órgão.
Os fiscais federais agropecuários tiveram apenas 54 pontos cortados. A paralisação da categoria levou o Executivo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para obrigar os fiscais a manter efetivo de 70% a 100% em algumas atividades de fiscalização consideradas essenciais.
Fonte: Jornal Valor Econômico
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