14 de abril de 2011

Exportações crescem 33% no trimestre

Números apresentados pela Secretaria do Comércio Exterior (Secex), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior revelam crescimento de 33,25% em valor exportado em Marília no primeiro semestre deste ano, na comparação com o igual período de 2010. De janeiro a março do ano passado foram comercializados para o mercado externo US$ 5.826.65, ante US$ 7.764.463 nos três primeiros meses de 2011.
Apesar do boicote da Argentina, no mês passado o país ficou em segundo lugar entre os principais destinos das mercadorias produzidas pelas indústrias locais, perdendo apenas para os Estado Unidos. Entre os principais produtos exportados estão bombons, caramelos, bolachas e biscoitos, amendoins preparados, wafles, bolachas e frutas de casca. Crescimento maior foi registrado na importação, que avançou de US$ 7.106.725 no primeiro trimestre do ano passado para US$ 10.360.950. Aumento de 45,79%.
As empresas locais adquiriram garrafões plásticos, filé de merluza, congelados, avelãs, gorduras e óleos vegetais, pneus entre outros produtos principalmente da Argentina, Uruguai, China, Estados Unidos e Turquia.
Apesar da balança equilibrada, os reflexos da demora na emissão do certificado de livre circulação pelo Instituto Nacional de Alimentos, órgão ligado ao Ministério da Saúde da Argentina, devem começar a ser sentidos a partir de agora. Sem o certificado os produtos chegam à Argentina, mas param nos armazéns, sem poderem ser comercializados. Conclusão: com produto em estoque, a exportação fica comprometida.
De acordo com o empresário do ramo de exportação e diretor comercial da Associação das Indústrias de Alimentos de Marília (Adima), Derci Comandini algumas empresas Argentinas que tinham previsão de compra de produtos brasileiros e mais especificamente das indústrias de Marília, poderão suspender os contratos.
Pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) junto aos seus associados apontou para um acúmulo de montante significativo de mercadorias armazenadas em depósitos no território argentino, sem autorização para circulação e a suspensão ou cancelamento de pedidos de compras por parte de importadores argentinos.

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