23 de setembro de 2010

Frete Rodoviário Nacional

Estudos da NTC&Logística indicam necessidade de investimentos e recuperação do frete



O Departamento de Custos Operacionais e Estudos Técnicos e Econômicos da NTC&Logística (DECOPE) recomendou, em fevereiro deste ano, que os usuários de serviços de transporte de cargas revissem a política de contratação de fretes rodoviários. As empresas que operam neste setor vinham obtendo margem insuficiente para bancar o aumento na complexidade das operações e os investimentos necessários para garantir o futuro. O DECOPE alertou as empresas, pois a situação comprometeria, em curto prazo, o suprimento das demandas da indústria e do comércio. Na ocasião, a necessidade de recuperação foi estimada em 18%.
Desde então, a maior parte do mercado tem se mostrado compreensivo com as necessidades das empresas transportadoras, mas de forma insuficiente, prova disso é que ainda não se vislumbrou no setor a esperada recuperação de margens que a medida pretendia, por diversas questões: os percentuais de repasse aos fretes foram, em muitos casos, inferiores aos valores solicitados; houve significativa elevação nos custos das empresas em razão de perdas na produtividade, devido a fatores como restrições à circulação nos grandes centros, barreiras fiscais e ações de fiscalização nos terminais das empresas, questões trabalhistas, dentre outros. Como se não bastasse, os custos operacionais de março a julho, apurados pelo índice INCT (Índice Nacional de Custo de Transporte) acumulam alta de 5,5% neste período.
Por conta desse cenário, estima-se que ainda persiste no mercado uma defasagem de pelo menos 5%. Esta, somado ao INCT do período, aponta na direção da necessidade de um repasse aos fretes, em caráter de urgência, de 10,5%.
Por outro lado, o DECOPE verificou que muitos usuários ainda não remuneram adequadamente o transportador com relação a custos e serviços adicionais, não contemplados nas tarifas normais. Enquadram-se nesta categoria: o elevado tempo de espera para realizar carga e descarga (TDE), os serviços de paletização e guarda/permanência de mercadorias, uso de escoltas e planos de gerenciamento de risco customizados, o uso de veículos dedicados, dentre outras.
O que acontece, muitas vezes, é que os custos com esses serviços acabam sendo superiores ao próprio frete arrecadado, o que torna a situação injusta e inaceitável, que precisa ser equacionada entre as partes.
Próximos ao período de final de ano, onde as demandas crescem e os gargalos logísticos se estreitam, é recomendável que contratantes e transportadores, dentro dos princípios do livre mercado, encontrem o equilíbrio em suas relações comerciais, sob pena de novamente se verem diante de situações de difícil e onerosa solução em suas operações.

Liberação de Cargas no Porto de Santos

Em virtude do grande volume de cargas em movimentação no Porto de Santos, informamos que existe um maior prazo para solicitação de posicionamento do container na realização de atividades necessárias para a liberação da mercadoria, atrasos nos deferimentos de LI; dificuldade no posicionamento do container para a seguradora em casos de avarias e até mesmo para inspeção de madeira; acúmulo de atividades da Receita Federal para realização da conferência física das mercadorias quando solicitado e demora no carregamento devido as grandes filas de caminhões nos terminais.

Nós da WMC GROUP sugerimos a nossos clientes que incluam ao MÍNIMO 48 HORAS a mais em suas programações para recebimentos dos materiais em suas linhas de produção.

Nossa equipe está trabalhando para tentar minimizar as dificuldades encontradas e mantê-los informados de enventuais atrasos ou alterações.

Agradecemos desde já a compreensão.


Departamento Comercial
WMC GROUP - Logistics Door to Door